segunda-feira, 13 de junho de 2011

Olá caro leitores, neste Blog realizaremos a partir da pesquisa empírica contextos que mostrem “A diversidade na escola”, através de narrativas visuais e exposição fotográfica e reflexões sobre a diversidade como fator impulsionador no cotidiano escolar. As fotos publicadas foram realizadas na Creche Sorriso da Criança.

Agradecemos a todos.

domingo, 12 de junho de 2011

           INCLUSÃO SOCIAL



            Inclusão significa a construção de uma sociedade menos excludente, mais justa e igualitária, da qual todos os indivíduos, sem exceção, possam fazer parte, independente de suas peculiaridades.
            Diante dos obstáculos que se apresentam diante as pessoas com dificuldades, a escola é o espaços sociais mais eficazes para se combater atitudes discriminatórias e excludentes, tendo em vista que a inclusão tem como objetivo  promover a equiparação de oportunidades.
Torna-se imprescindível compreender a diversidade criando formas de atuação que englobem todos igualmente propiciando construir práticas inclusivas que impulsionem o desenvolvimento dentro da sala de aula.
                             Complementando esse raciocínio o eminente autor Salgado expõe  que
inclusão deve expressar:

... a realização de um trabalho pedagógico consciente para alcançar metas e objetivos educacionais que maximizem a participação e minimizem as barreiras à aprendizagem experienciada por todos os alunos, independente de origem étnica, racial, socioeconômica e características pessoais (SALGADO, 2006, p. 59).

Podemos observar que na Crechê Sorriso de Criança há a preocupação de concretizar o trabalho pedagógico que diminuam as diferenças sem a distinção de cor, raça ou classe social. Há a  integração em comum de todos os alunos durante as atividades escolares, brincadeiras e no desenvolvimento cognitivo.

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REFERÊNCIA

SALGADO, Simone da Silva. Inclusão e processo de formação. In SANTOS , Mônica Pereira dos; PAULINO, Marcos Moreira (Orgs.). Inclusão em educação: culturasl, politicas e práticas. São Paulo: Cortez, 2006
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL, ESCOLA E FAMÍLIA


             A educação não-formal é uma alternativa para criar meios capaz de solucionar problemas cotidianos que fazem parte da educação escolar no qual atinge criança e adolescentes que podem ocasionar situações desastrosas.
             A educação não-formal diferente da formal não se preocupa em desenvolver um currículo instituído e especifico, mas preocupa-se em contemplar as angustias e desejos, as necessidades e interesses das pessoas que constituem os grupos na prática social. As propostas da educação não-formal têm como objetivo observar a vida dos sujeitos, ampliando a gama de vivências e experiências formativas de criança e  jovens.
             A educação não-formal no Brasil caracteriza-se por propostas de trabalho voltadas para a camada mais pobre da população, promovidas pelo setor público ou idealizadas por diferentes segmentos da sociedade civil formadas através de ONGs, grupos religiosos e instituições que mantêm parcerias com empresas.
            A falta de respeito a pessoa humana vem tornando a sociedade intolerante, incapaz de debater meios que façam diminuir as diferenças, tornando a convivência insuportável tanto na sociedade como no ambiente escolar. Por isso a educação não-formal é uma alternativa feliz de combater atitudes discriminatórias, pois não há um currículo imposto, não há uma imposição, mas realmente observa-se as necessidades daquele meio.
Outra forma de contribuir para eficacia educacional é a parceria escola-família. Essa integração torna-se imprescindível para construção da identidade e autonomia do aluno, pois a partir do momento em que há o acompanhamento destas instituições no processo educacional cria uma maior  segurança  para os alunos, tornando-se crianças interessadas no processo de aprendizagem. Segundo o autor MACEDO (1994; p. 199) essa relação é extremamente positiva, para o aprendizado  pois ”com a participação da família no processo de ensino aprendizagem, a criança ganha confiança vendo que todos se interessam por ela, e também porque você passa a conhecer quais são as dificuldades e quais os conhecimentos da criança.”
A ação escola- família educativa deve ser construída com o intuito de identificar as deficiências dos alunos, observando a real dificuldade do educando, fazendo surgir suas virtudes e talentos. Para  Nérici (1972; p. 12)  “a educação deve orientar a formação do homem para ele poder ser o que é, da melhor forma possível, sem mistificações, sem deformações, em sentido de aceitação social.”


REFERÊNCIAS



MACEDO, R. M. A família diante das dificuldades escolares dos filhos. Petrópolis: Vozes,1994.



NÉRICI, Imídeo G. Lar, escola e educação. São Paulo: Atlas, 1972.
           Valorização da Identidade Cultural Através do Currículo Escolar

          A construção da prática pedagógica parte do pressuposto do constante diálogo dos educadores com os alunos buscando o conhecimento social e cultural.
Erroneamente são implantadas nas escolas políticas curriculares que acabam isolando a verdadeira realidade de um determinado local. O currículo não deve ser vista como uma área meramente técnica ou formal, mas deve corresponder a toda prática desenvolvida no interior da escola que contribua para o processo de aprendizagem.
         O currículo não deve ser uma imposição de uma sociedade que detem o poder econômico e social na tentativa de impor sua vontade e silenciar as demais classes.
Na sociedade há seres humanos sociais contextualizados com diferenças etnicas, sociais formando várias identidades culturais. Na escola há conflitos sociais, culturais e históricos que necessitam de constantes diálogos e debates, ignorá-los representaria a imposição autoritária de um currículo visando ocultar a diversidade.
         A Escola Sorriso de Criança com intutio de valorizar a identidade cultural e social dos alunos, elaboram o curriculo escolar voltado para as dimensões culturais, respeitando as limitações de cada aluno, havendo a interação em comum dos alunos no momento da leitura e da aprendizagem de modo em geral.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O PAPEL DA ESCOLA DIANTE OS PROBLEMAS COTIDIANOS




                   A educação é imprescindível para construir uma sociedade mais justa e democrática, capaz de formar sujeitos autocríticos sabendo lidar com os problemas contemporâneos. Essa preocupação surgiu desde o tempo da Grécia Antiga no qual existia a figura do gogo, responsável pela educação não formal dos filhos dos aristrocatas.
                  Podemos observar atualmente a importância do pedagogo em conduzir e indicar o caminho para a educação efetiva. Nesse contexto, podemos afirmar que o papel do professor é fundamental, pois este é o responsável em identificar os anseios e angustias de alunos que se encontram desnorteados diante dos problemas que assolam a sociedade contemporânea.
                 Um dos grandes problemas atuais é a violência que vem predominando no ambiente escolar, o bullyng tornou-se tema constante nas reuniões pedagógicas. Essa prática ocorre quando o sujeito não reproduz a cultura predominante de um grupo. O bullyng são todas formas de agressão contra um individuo com o objetivo de intimidar e agredir a vítima. Torna-se uma relação desigual de força e poder. 
                   Esse problema surge a partir de edição de apelidos, agressões físicas e verbais ou até mesmo o isolamento de uma criança dos demais da sala, mas o que podemos percerber que as crianças da crechê compartilhavam o material escolar, os livros, os lápis de cores na hora do desenho. Há pela parte dos educadores a preocupação de eliminar qualquer tipo de discriminação por parte das crianças.
                 Para combater tais práticas a escola deve surgir como mediadora diante esse conflito, pois o debate é a melhor alternativa para constituir um vínculo, relação de confiança para resolução de conflitos. A escola tem que ser um lugar de acolhimento, onde o aluno e sua cultura e sua realidade seja levada em conta e que sua voz seja ouvida, ela deve ser um lugar de socialização, de respeito as diferenças, para isso a escola deve abrir suas portas para a comunidade, para a cultura, e para a diversidade em toda sua dimensão e que leve em conta os alunos e sua realidade e diferenças para assim ser um lugar de construção de conhecimento. Nisso a escola observada vem desempenhando e cumprindo o dever de integrar os alunos para o desenvolvimento eficaz do saber.